Workshop de exploração e construção coletiva.
Lugares de convergência e rupturas em torno do artesanato e do território.
Tecer em águas revoltas é uma oficina de cartografias que nos convida a fazer uma pausa no caminho. Seu objetivo é fortalecer nosso discurso pessoal e coletivo como joalheiros.
Por meio de um processo de mediação e dos mapas resultantes, desenvolveremos formas de compreender a situação da joalheria artística contemporânea como grupo, como sistema de produção e como movimento.
Artista visual com formação em joalheria, pesquisadora, produtora expositiva e gestora cultural.
Desde 2015, trabalho em projetos de pesquisa e gestão nos campos da arte e da cultura, que me permitiram atuar em curadorias e produções de exposições de âmbito nacional e internacional, assim como em trabalhos com comunidades específicas. Desde esse mesmo ano, atuo principalmente em municípios onde a relação entre mineração e joalheria tem sido determinante para a construção de sua identidade territorial, como é o caso de Santa Fe de Antioquia, Segovia, Remedios e Amalfi, no departamento de Antioquia; Otanche, em Boyacá; e Tumaco, em Nariño.
Apresentei meu trabalho pessoal em espaços especializados do meio artístico e joalheiro na Colômbia, Brasil, Argentina, Espanha, Romênia, Alemanha, Lituânia, França, Portugal, Estados Unidos e Coreia.
Como artista e pesquisadora, especializo-me no desenvolvimento de estratégias pedagógicas e processos de co-criação com comunidades em contextos específicos, voltados à valorização, produção e circulação de seu patrimônio cultural imaterial.
Da mesma forma, integrei equipes multidisciplinares para o desenvolvimento de propostas de impacto regional em políticas culturais.
Ao trabalhar a cultura a partir de uma perspectiva ampla e multidimensional, estabeleço uma relação transversal entre práticas artísticas, práticas sociais, produção material e produção de memória e sentido dentro de comunidades constituídas. Dessa maneira, meu trabalho consiste em desenvolver metodologias e mediações que possibilitem o diálogo entre comunidades, espaços e instituições.