O ateliê se apresenta como um espaço que estimula a aproximação com diferentes disciplinas da arte e do conhecimento, com a ideia de ampliar a dimensão artística, contextual e conceitual.
Ao conectar disciplinas, rompe-se com categorias estabelecidas, dando lugar ao inespecífico — não apenas como hibridismo, mas também como forma de enriquecer os modos de ver e conhecer, aguçando a percepção e abrindo caminhos para novas vias de criação e análise.
Por que participar do ateliê?
Para romper com mecânicas de trabalho estabelecidas, nas quais as habilidades técnicas e o fazer ocupam (ou parecem ocupar) o lugar mais importante no momento de criar, deixando a conceitualização em segundo plano.
Para destravar ou continuar enriquecendo processos criativos e, assim, unir poética, conceito, contexto e criação por meio de uma narrativa mais aberta, com amplas possibilidades de leitura.
Ao longo do ateliê, serão definidas ações de intervenção sobre o próprio material, buscando a criação de uma metáfora mais pessoal.
A atividade será organizada em 4 encontros:
1º encontro: online, segunda-feira, 5 de maio, às 19h. (Duração aproximada: 1h30)
2º encontro: presencial, sexta-feira, 9 de maio, das 14h às 19h ou das 18h às 21h.
(O horário será definido de acordo com a necessidade da maioria dos participantes inscritos)
3º encontro: presencial, sábado, 10 de maio, das 10h às 13h (com pausa para almoço) e das 14h às 19h
4º encontro: presencial, segunda-feira, 12 de maio, das 18h às 21h
Em cada encontro, trabalharemos a partir dos saberes prévios e da experiência de cada participante; a dinâmica do ateliê permitirá investigar e criar conexões entre os elementos da linguagem visual, indo do bidimensional ao tridimensional.
A proposta é pensada como um recurso aplicável a qualquer disciplina visual.
Roxana Casale nasceu na Argentina.
Realizou seus estudos nas Escolas Nacionais de Belas Artes da Cidade Autônoma de Buenos Aires, formando-se nas áreas de Gravura e Pintura.
Cria peças de joalheria/objetos, gravuras, pinturas e livros-obra.
Utiliza linguagens como o têxtil, a fotografia e qualquer outro meio que ajude a enriquecer a poética em que estiver trabalhando, buscando gerar um corpo de obra o mais amplo possível, que complemente sua experiência criativa.
Estabelecer esses nexos interdisciplinares lhe permite concentrar-se na reflexão que completa o fazer, buscando gerar uma interação narrativa e visual mais intensa e emocional entre as obras e quem as observa ou carrega suas peças.
Seus objetos/joias são criados com têxteis e papéis japoneses de diversas qualidades, que, ao serem submetidos a diferentes transformações e relacionados ao corpo humano, buscam abrir questionamentos relativos à materialidade, portabilidade e funcionalidade, gerando perguntas como: objetos para o corpo ou corpos para os objetos?, propondo tomar o corpo como espaço expositivo e, assim, romper com a parede da galeria que poderia contê-los.
Os livros-obra e a fotografia também lhe oferecem a possibilidade de contextualizar e aprofundar a metáfora a ser comunicada.
Interessa-se por narrativas que colocam foco em fatos humanitários, ambientais e sociais, que a comovem por sua complexidade e conflitualidade, conectando materialidade e poética ao gesto expressivo.
Desde 2012, participa ativamente de salões e exposições coletivas, realizadas em diversos espaços e países, bem como em publicações físicas e digitais.
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Núcleo Joalheria Contemporânea Latina
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